Logo que voltei do meu
intercâmbio pro Chile, depois de ter mergulhado no mundo da educação em museus
na minha vida santiaguina, resolvi mandar meu currículo pro Museu da Língua
Portuguesa.
Quando entrei pro Educativo do
MLP, já havia trabalhado por 4 meses na exposição temporária Jorge Amado e
Universal, e já tinha me inserido na realidade de mudança, turbulência e alguns
conflitos que estavam à flor da pele na instituição, na época. Me questionei se
queria mesmo estar ali, naquele momento em especial, e a resposta foi: sim, a
galera daqui vale a pena. Sempre achei a equipe do MLP especial, isso me
motivou a entrar sem questionar tanto outras variáveis da equação Trabalho.
Mais de dois anos passaram e eu
continuei no Educativo. Um dos motivos foi o público do museu; cada visita foi
especial, cada pessoa com quem conversei nas exposições marcou de alguma forma
meu cotidiano de trabalho, cada oficina dada, curso, intervenção dramática,
cada momento de interação com o público foi ponto forte na minha convicção de que
o trabalho do educador no museu tem sim um porquê.
A equipe do museu, nesses dois
anos, mudou bastante. Ainda que rostos e personalidades fossem outras, sempre
foi uma constante pra mim: qual o grande motivo de você estar aqui? Meus
companheiros de trabalho.
Agora que me despeço do museu
para mais um intercâmbio, reitero. A galera que trabalha no MLP é única. Tão
única que rolou tudo essas foto aqui, pra eu guardar de recordação deles. Falta
gente, mas lembrarei de todos com bigodinho e lacinho.
Amo Ocê! <3
ResponderExcluirGosto muito <3
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