Foi a gota
d’água
a gota da
primeira chuva do ano
depois de
tantos meses de seca;
o início da
cheia do leito do rio,
única via de
acesso entre Mariana e Gabriel;
a gota de
orvalho na folha do pasto verde
por onde
rolam dois vultos no amanhecer;
estrela,
gota de luz no céu aberto;
gota que
foge dos olhos rosto abaixo,
fugaz, e
repousa no ombro amigo;
a gota que
deixa o copo metade cheio;
o peito mais
largo;
o abraço
mais forte;
o sorriso
mais sincero
e a vida menos
seca.
Que chova!
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