quarta-feira, 8 de junho de 2011

(ameteorologia)

Hoje está um dia tumultuado para se ficar na praça do relógio. A natureza tem pressa. As folhas, galhos e poeira correm e voam na batuta do vento. Venta forte.
O que será que esse vento anuncia? Não sei. Como saberia? No céu não há sinal de chuva; somente um grande sol, quente, acolhedor. Seria um dia calmo e aconchegante, se o vento não estivesse tão inconstante.
Que tempestade vem aí?
Junto com as folhas, o vento traz um perfume. Alguém ao longe cheira bem. Atravesso a praça. Nossos caminhos se cruzam. Nossas marcas se misturam num vértice. Mas nós nunca nos encontramos. Estamos descompassados.
Incrível como apreciamos tantas flores sem nem saber quem as semeou. Todo um pesar dos encontros e desencontros da vida me assoma. Mas não há mais do que sorrir, porque é tudo belo.
O vento forte derruba meus verbos. E nada mais importa, a não ser a sensação de liberdade que ele sopra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário